segunda-feira, novembro 27, 2006
quinta-feira, novembro 02, 2006
Memórias de uma ruivinha
Publicado por Artífice às 17:47 1 impressões
Etiquetas: desenho a carvão, desenho a pastel
segunda-feira, outubro 23, 2006
Escolhos de muitas marés
Estudo a carvão para posterior pintura
Publicado por Artífice às 10:33 0 impressões
Etiquetas: desenho a carvão
Luminosidades
Aguarela sobre papel
Publicado por Artífice às 08:21 0 impressões
Etiquetas: pintura a aguarela
terça-feira, outubro 17, 2006
Lânguido...
Publicado por Artífice às 22:04 0 impressões
segunda-feira, setembro 25, 2006
A bonança e a tempestade
Óleo sobre tela, 18X24 cm
Publicado por Artífice às 23:06 2 impressões
Etiquetas: pintura a óleo
Bucolismo...
Desenho a tinta-da-china em suporte de papel
Publicado por Artífice às 22:58 0 impressões
Etiquetas: pintura a tinta-da-china
quarta-feira, agosto 16, 2006
Spakoina tak ózero...
Publicado por Artífice às 18:24 1 impressões
segunda-feira, julho 17, 2006
\a \ humanidade
Estudo a carvão
Publicado por Artífice às 19:34 0 impressões
Etiquetas: desenho a carvão
quinta-feira, junho 29, 2006
Movimentos
Penso que a viagem é uma metáfora pequena e mais limitada do que é a vida. Talvez por isso goste tanto de ambas...
Publicado por Artífice às 14:56 0 impressões
terça-feira, junho 20, 2006
Autenticidade...
Publicado por Artífice às 18:20 1 impressões
sábado, junho 17, 2006
Pôr-do-sol na barra do Tejo
O banner deste blog após edição de imagem com The Gimp.
Publicado por Artífice às 20:07 0 impressões
Etiquetas: pintura a aguarela
sexta-feira, junho 16, 2006
Há quase um ano... 25 de Maio, 2005
As brisas e ventanias acariciam a minha pele-penugem, eriçando-me e sustendo-me, enquanto rodopio no ar, ao encontro das minhas memórias-sonhos adormecidos num breviário de sucessões temporais. Algures no tempo, os meus olhos tinham estrelas e as minhas mãos eram fieiras de água, lusas e transparentes, em comunhão com o Ser. As árvores-pernas que me sustinham desenraizaram-se e agora nada mais há a fazer, porque toda a essência de mim é ave, que anseia por voos e vertigens de azul, lá no alto, nos picos sobranceiros de um imaginário sonhado real. A minha garganta contrai-se em piados que nada mais são que “Aqui! Estou aqui!”, um ponto negro que se derrete numa liberdade azul.
E se tu és peixe, meu amor, como pode a tua essência clamar também pelo Ar? Mesmo repousando na Água que, por vezes, é o meu corpo, onde podes tu encontrar abrigo? Com os teus olhos de poços negros contemplas outros céus que não os meus, porque estás deles mais distante, nem nunca sentiste a angústia de Ícaro que me confrange os ossos e toda a minha maravilhosa estrutura voadora, que é de criança, mas de condor também. Mesmo que eu repouse também na Água que não queres por lar, sabes que a encruzilhada de nós dois só pode ser uma outra essência, que não real, mas efémera e idealizada. Se estranhos fôramos, maravilhosas máquinas de rendição e de absolvição, não teríamos a Ânsia de outro mundo onde o Ar e a Água se fundissem, como num só turbilhão pregne de Substância, promessa de um Desejo e sonho de Princípio. Assim, turbilho em torno da minha cidadela cravada nuns quaisquer picos nebulosos de recordação-ideal, e fecho os olhos a um Devir de imaginação e as folhas de um breviário de ilusões.
II.
De um sol líquido é a penumbra feita, onde repousam os meus olhos cansados de tantas visões. Nela as formas alongam-se e revelam a sua verdadeira identidade. Qual pitonisa prescruto-a, em busca do que me foi tirado e que nunca conheci. Ela só me devolve o brilho de uns olhos-espelho onde me vejo no reverso de mim mesma, o caminho que ainda tenho de percorrer. Eu sou o que fui, mas também promessa de amanhã.
Publicado por Artífice às 18:24
Solidões e nadas...
O nada não existe, nem o estarmos sós. Somos um todo branco e luminoso com tudo o que nos rodeia, ampliado até ao infinito...
Publicado por Artífice às 15:55
segunda-feira, junho 12, 2006
Porto, algures, num momento a sós
Nada é eterno, tudo é efémero, disse alguém um dia. Assim como as montanhas se desfazem e são arrastadas para o mar, também o curso dos meus dias, e num tempo mais breve, me levará a outros portos e as minhas incertezas serão outras, diferentes destas que agora me inquietam.
Nada dura para sempre... nem a inquietação, nem a frustração, nem a saudade de um querer ser que ainda o não foi.
Artífice
Publicado por Artífice às 11:06